Cartilha – Riscos à Saúde do Trabalhador, Ramo Metalúrgico

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Ao longo da história, os trabalhadores vêm travando inúmeras lutas contra as injustiças praticadas em seu ambiente profissional. A cada período, temos nos defrontado com mudanças significativas nas relações de trabalho, tanto por determinação das empresas quanto por interferência dos governos. Somente nas últimas décadas, os avanços tecnológicos e as alterações nos processos produtivos e nas formas de organização do trabalho obrigaram a classe trabalhadora a repensar a sua atuação sindical e buscar novas formas de ação para que esta luta tenha mais consistência e traga resultados positivos.

Atingir estes objetivos passa necessariamente pelo acesso à informação. Sem isso, a classe trabalhadora jamais conseguirá lutar por um sistema democrático de relações de trabalho. É a partir da informação que os trabalhadores poderão capacitar-se para lutar contra os abusos das empresas, desde o descumprimento de leis e acordos coletivos até as condições inseguras de trabalho que colocam em risco a sua saúde e a sua vida.

É fundamental nesta luta a nossa intervenção no processo produtivo, compreendendo a fundo as novas formas de organização no trabalho e superando a precariedade dos nossos conhecimentos.

Com esta publicação – que faz parte de uma coleção de 14 volumes que apresentam subsídios a vários ramos profissionais -, queremos contribuir com os nossos sindicatos e com os trabalhadores que representamos para que seja possível inverter a lógica que tem marcado as relações de trabalho até o momento. Neste caderno, procuramos identificar os principais riscos a que estão sujeitos os metalúrgicos no seu dia-a-dia e apontar o caminho que o movimento sindical deve trilhar para garantir a dignidade no trabalho.

Dois passos são fundamentais para seguirmos neste caminho: o mapeamento constante dos locais de trabalho, como forma de compreender a lógica dos processos de produção; e a luta pela organização em cada local de trabalho, cujo embrião pode ser a transformação das atuais CIPAs em Comissões de Trabalho, Saúde e Meio Ambiente e a construção de Comitês Sindicais por Empresa.
Somente com isso poderemos desenvolver uma ação efetiva de base, tendo domínio sobre o mundo do trabalho, e nos habilitarmos para construir, de fato, relações de trabalho democráticas e justas. Mais que isso, enraizados na base, os sindicatos poderão também ampliar a consciência dos trabalhadores para a sua luta como cidadãos, em busca de uma sociedade solidária e sem desigualdades.

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